13 - Uma fonte inesgotável de prazer

 

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Primeiro os dedos deram-lhe muito prazer, principalmente ao despetalarem a sua rosa vermelha e madura em busca do néctar invisível e quente.

Mas os dedos não tinham sentimento, não tinham delicadeza, e nem mesmo a sentimentalidade de um falo bem disposto.

Desta forma, precisou buscá-lo, em meio a tecidos e lençóis estrategicamente posicionados para manter a curiosidade.

Ele aproveitou para provar da seiva que brotava de uma fonte inesgotável de prazer.

Como um gato que lambe o leite, ele aproveitou enquanto ela procurava outro objeto para satisfazê-la.

Enfim achou-o, e, expondo livremente com as pontas dos dedos, apertou-o puxando para onde ele deveria estar naquele momento.

Os dois frente a frente, olhos nos olhos... a vontade conduziu a próxima estrofe.

Com a outra mão apertou bem forte a costura do colchão, como quem busca um ponto seguro antes de uma queda.

O falo quente e viscoso se movia entre os lábios da rosa, para penetrar, e, ainda sem jeito, ensaiava os movimentos.

Isso foi o bastante para que um arrepio lhe percorresse a pélvis, o torso e encontrasse o bico do seio esquerdo, habilmente lambido, mordiscado e chupado.

Tudo ali se conectava, a melhor posição foi achada e agora os dois a aperfeiçoavam a cada movimento.

A intensidade aumentava, o veio entre suas pernas sentia toda a força e a veemência que o calor das finas peles proporcionava.

Quente,

úmido,

saboroso...

Cada pequeno movimento lhe revirava os olhos e tornava-se um ponto na escalada para o ápice.

Cada estocada lhe fazia delirar e subia um ponto na "escala Richter"

Ela mal podia esperar quando todo aquele desembaraço alcançaria seu ponto de maior excitação que se encontrava bem fundo em sua caverna.

Poucos que lhe tomaram,conseguiram alcançar tal feito... mas aqueles que o fizeram despertaram o que de melhor havia dentro dela.

Ela sabia que estava perto. Estava disposta a alcançar dessa vez sozinha. afinal o que ela precisava estava ali...

Na sua frente...

Dentro dela...

Cada vez mais dentro...

Pulsante...

Cruel e generoso.

Decidiu mudar de estratégia. Virou-se de costas e arqueou o torso, a fim de aproveitar mais os centimetros que lhe penetravam.

A tática deu certo, com isso pôde apreciar mais ainda cada centímetro que entrava, e também cada centímetro que saía.

Agora sim, aquele cetro lhe tocava a parte mais profunda, pra desencavar cada vontade, sorriso e gozo.

Agora sim, o falo lhe resvalava onde mais lhe dava prazer, e aquilo foi crescendo...

crescendo

crescendo

Até....

 

Ainda sentiu um pouco da vibração pois ainda faltava um tanto para ele chegar lá, mas sua jornada estava completa, e dali em diante todo carinho tornou-se potencializado por aquele gozo fantástico.

No final com a erupção, ela lhe deu um beijo carinhoso e lhe acariciou os lábios e os dois desmaiaram juntos pela noite adentro, agarrados um no outro.

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