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Foi a primeira silaba que eu mencionei dentro do ouvido quente e suave dela.
As mãos se encontraram e o beijo aconteceu.
E
Prolonguei essa vogal e ela se arrepiou deslizando a língua
pelo meu pescoço. Mordiscou a minha nuca e pousou a outra orelha pra próxima
vogal.
I
Essa era mais irritante, mas acabou arranhando minhas costas
apertando meus mamilos e subindo os polegares pelas laterais do meu abdômen.
O
Essa foi mais grave e ondulante, circunscrevia minhas
nádegas com as unhas pintadas cor de carmim. Dessa vez quem arrepiou fui eu...
até a nuca.
U
Ela desafiou os
limites impostos pelas roupas e invadiu a minha privacidade como quem nunca
tinha visto aquilo antes. Não tinha visto mas tocava como quem já conhecia a
longa data. Tateava cada veia, ensaiava cada dobra, insistia onde era liso e
encobria quando saturava. Mal sabia ela... ali era o ponto... mal sabia eu...
como se pode fazer com um conto. O objetivo era voltar ao “A” mas acabamos
repetindo essa vogal o resto da noite!
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