18 - Tua pele à Pur Blanca...

 

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Era meio da tarde, as luzes sem vontade do sol entravam pela janela entreaberta.

Uma conversa leve um pouco de beijos no pescoço... muito sussurro e coisas sem sentido. E lá estava você, ali parada com seu corpo nú, aos 28 um convite, um corpo com uma história daquelas que se gosta de ler sempre...

Mas nada é tão fácil, meu acesso a você foi privado por uma corda que me amarrava os pulsos. Estava realmente indefeso diante de ti.

Mas exatamente isso me excita.

Mais beijos...

Pescoço...

Nuca... 

Acho que você me arranhava...

Não... acho que me mordia.

Naquele momento com a fumaça, onde senti a maresia, o que me fez entrar junto a você num caminho diferente...

Cores, brilhos, num instante já não éramos nós dois mas criaturas de luz, interligadas pelo fio fino do prazer.

No vai e vem da vontade, aquele peso da realidade já se dissipava num mergulho transcendental que surgiu da mesma fumaça... e vinha da sua boca e entrava na minha.

Era uma sensação nova pra mim mas que ficaria marcada pro resto da vida. Os toques, os gestos... tua pele à Pur Blanca... eram tantas vibrações...

Num momento fora da torpe tomei teu sexo em meus lábios e toquei tuas coxas pra ajudar com o ritmo, e naquele momento senti teu puro gozo ressentido de tantas tentativas à exaustão...

No fim, meu toque em tua nuca, e o aconchego singelo, me fez crer que naquele momento, não era preciso ir embora, por que você estava ali e lá onde fomos juntos como criaturas de cores e brilhos... eu sabia que podíamos fazer tudo aquilo novamente!

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