19 b
Eu... eu gemia... e, dependendo do dia, até gostava... mas
eram raros os dias que eu gostava. Não demorava muito ele gozava e eu que não
tomasse remédio pra ver só... parecia uma lava incandescente dentro de mim!
Olha, é que os homens não tem como disfarçar, mas se algum
dia ele não gozou eu realmente não notei, por que toda vez que a gente fazia
era aquele jato forte e demorado... Deus me livre! Daí ele ficava grogue e
acabava dormindo sem amorzinho depois nem nada... e eu ficava na mão.
Mas ai teve aquele dia.
A gente começou como sempre. Num certo momento eu vendei
ele. Ele não sabia o que fazer... foi divertido ver aquele homenzarrão sem
rumo.
Ai, eu amarrei os punhos dele na cabeceira da cama.
Ele virou bicho! Gritou, se balançou.
Como moramos numa casa de quintal num lugar relativamente longe,
ele ficou com medo e pensei que tudo ia acabar ali... mas confesso que ver ele
ali indefeso como uma criança me excitou de uma maneira que eu passei os dedos
na barriga dele e pude sentir um perfume de excitação que nunca tinha sentido
antes. Eu estava adorando tudo aquilo... pela primeira vez eu mandava no meu
prazer e no dele...
Acredita que o safado, mesmo com medo estava de pau duro?
Juro que vi lágrimas por debaixo da venda, aquele homem
grande e indefeso ali na minha frente, sem poder fazer nada... ele não metia...
não me machucava... apenas ficava ali... de pau duro.
Eu não sabia o que fazer... as vezes ia lá chupava ele e
depois voltava pra cadeira perto da cama.
Resolvi focar no meu novo brinquedinho... como eu já estava
molhada, como ele me deixava foi mais fácil... realmente o falo frio de látex
foi estranho, mas depois que liguei ele começou a esquentar dentro de mim... ou
eu esquentava ele. Dessa vez eu gemi, por que eu controlava... e olhava meu
amor ali perdido... e aquele corpo, aquele pau... tudo ali... e eu mexia
freneticamente com o vibrador...
Gozei...
e...
gozei de novo.
Já empapuçada de tanto gozer me levantei e fui na direção
daquele cara ali... amarrado e ainda excitado...
Ainda era maravilhoso. Eu o toquei um pouco pra sentir o
calor e o suor do nervosismo... o coração acelerado... o meu e o dele. Tirei a
venda com o consolo. Era grande marrom e intimidador. Ele olhou sem entender
nada... eu deitei do lado dele e adormeci. Um sono de branca de neve realizada.
Acho que soltei ele... acho que não...
Sei lá...
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