Menina nova,
Menina linda...
Tinha cheiro de tangerina... doce, atrevida...
Acabou de sair da adolescência, mas ainda um corpo de
menina.
Me deu até receio de tomar-lhe como devia ser feito...
Como ela merecia, e como conquistara.
Meu respeito, minha afeição... agora meus beijos... ah e o
meu tesão.
O atrevimento e a capacidade de inverter o senso comum da
minha mente sexual.
Mesmo nas caricias, cismava com aqueles gestos e beijos, que
me tiravam do chão, como um adolescente.
Portanto nos prazeres, investia como uma fera que estraçalha
a presa e devora-lhe as entranhas... Era eu ali, gozando nas alturas, entregue
as loucuras, extasiado de sensações.
Ela parecia segura do que fazer para me manter ali, porém
não dava conta do seu próprio prazer, parecia uma inquisidora, buscando mais
nos meus vai e vens, num pressionar e relaxar intermináveis, que chegavam a
borda e voltavam ao nada... isso lhe provocava vertigens, o corpo esguio e alvo
tremulava e suas cordas vocais exprimiam um gemido sibilante que me entorpecia.
Que experiência insólita, quase sobrenatural... e era
simplesmente prazer.
Seus seios pequeninos roçavam minha pele escura e rustica...
os pelos enroscavam os mamilos e as bocas desprendiam o mais puro néctar da
excitação.
Me reservava a estocadas menos agressivas, mas, sem sucesso
pois eram justamente estas que ela exigia, em comando dos meus movimentos.
A carne rosada se enlaçava firmemente aos músculos já
avermelhados de tanto prazer. Para depois relaxar em espasmos líquidos com o
mel de amor encharcando os raros pelos entre nós.
Para mim era o bastante, já chega! Vou gozar mais uma vez...
talvez a última, quando ela para equilibrando se em meu peito e, olhando para o
teto dá a derradeira nota de seu êxtase.
Uma nota aguda e longa, no mesmo momento que eu sinto o meu
derramar quente e amoroso bem dentro, bem fundo nela.
Esse cheiro de tangerina, essa cara de menina se aninhando
no meu peito, esse apetite de mulher que só aceita meu sim teso... tudo isso me
enfeitiça.
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