O MANTO E A ESPADA 01



 Uma pequena “introdução” 

Manto e a Espada é uma história que eu tinha desde a minha juventude como uma versão erótica do Conan. Eu desenhava as capas e meio que escrevia o plot nos reclames de cada capa. Na época, ele se chamava Kaliot e só existia entre as quatro paredes do meu quarto. 

Nessa mesma época surgiu a Ashmin que é personagem principal de Erokisses, mas isso é papo pra um outro dia. 

Quando aprendi a desenhar mangá, o quadrinho japonês bem popular hoje em dia, notei um gênero desse estilo sendo mais erórico, chamado hentai e ali eu entendi que poderia revitalizar ambos nesse novo estilo. 

Baseado nas imagens de revistas da época eu redesenhei e os atualizei ... somente para meter tudo da gaveta, pois não havia uma potente ferramenta para divulgar qualquer que fosse a ideia que eu tivesse. Não sem muito dinheiro envolvido. 

No começo dos anos 2000 a internet foi cada vez mais tornando-se acessível e hoje podemos produzir quase qualquer conteúdo em qualquer formato e divulgar isso a custo quase zero. Quando revisitei essas criações eu fiz questão de fazer algo superior ao que eu já havia feito e, no caso de M&E eu pesquisei formas de escrever e contextos plausíveis para a época do conto, a era medieval. Na trama tem elementos de leituras de minha formação como Brumas de Avalon, Crônicas de Gelo e Fogo, Senhor dos Anéis, Legenda Áurea e Crônicas Saxônicas, fora alguns livros técnicos sobre a era medieval e seu ideário. Colocá-las em contexto, ajudou nas motivações para as aventuras sexuais e dilemas dos personagens que, nesta versão, são diretamente afetados pelos acontecimentos. 

Algo que eu nem cogitaria em se tratando de um conto erótico. 

Enfim, o processo foi extremamente prazeroso e apresento a vocês o fruto desta pesquisa e revitalização dos personagens.

                                                                                                           Felipe Maretta




Prólogo I

Sir Galtes

A cidade de Asturs floresce como uma das principais metrópoles. Brilhante com suas torres e iluminada com o Castelo do Granduque súdito do rei Elmore.

O jovem adentra a cidadela de Asturs ovacionado pela plebe juntamente com todo o secto de cavaleiros que trouxeram triunfo na última longa guerra. As mulheres jogavam pétalas diante do trotar dos cavalos. Em um momento de fôlego o jovem mais novo daquela tropa pensa sobre sua vida até ali.

"Eu não fazia ideia de que isso aconteceria assim tão rápido... Finalmente sou um cavaleiro!’

Não foi rápido o bastante para que a pessoa mais importante de tudo isso visse os frutos de seu trabalho. 

Quem diria mamãe... Aquela camponesa com um sonho... Nosso esforço nas criações de ovelhas, o excedente da lã. 

Demorou até você achar um cavaleiro mercenário para me treinar.

Mas funcionou. 

Quem diria que aquela camponesa deixada à míngua por seu esposo conseguiu criar em seu filho o cavaleiro de seus sonhos, sem a ajuda de ninguém!

É você que esta espada que desce sobre meus ombros está investindo como cavaleiro... VOCÊ!

"Que esta vitória chegue a sua presença junto de Deus!"

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