O MANTO E A ESPADA 04
















Atox
 O Guerreiro se arruma e segue para a casa. Seeks está na mesa com o desjejum posto. Ele se senta e começa a comer, mas as recordações do ocorrido o apavoram...

Preenche seu dia com os afazeres da fazenda, afinal agora era o responsável por prover o reino com os mais possantes cavalos. Ele acompanha Seeks e vai aprendendo os ofícios para que tudo continue em perfeita ordem.

Os dias se passam sem qualquer novo pesadelo. Mas aquele nome era recorrente, Sakrooz...

O que significava aquele nome?

Em outra parte, bem perto dali uma mulher mexe em sua pequena coleção de temperos e poções. Ela está numa espécie de cozinha e há diversas pessoas que trabalham no local. Ela faz tudo de forma natural. Era a cozinheira mais nova por ali. Seus cabelos longos e ruivos, sua pele branca e os olhos claros a faziam passar por uma cozinheira qualquer.

Lemira chegara quase no mesmo dia que Galtes. Cozinheira de certo renome, ela ministrava seus temperos, criando comidas deliciosas. A primeira refeição dele tinha sido obra dela. Na verdade, o sonho com as Etéreas foi resultado de sua bruxaria. Ela prepara mais uma mistura que servirá ao guerreiro.

Seu objetivo é obter a Sakrooz, uma espada espiritual, capaz de matar o corpo e aprisionar a alma dos inimigos. A espada existe apenas no mundo dos sonhos, porém, nas mãos de um bravo guerreiro, ela poderá emergir no mundo real. Por isso o papel de Galtes era fundamental em seu plano.

Lemira pretende tornar-se uma rainha feiticeira naquele reino, mas precisava deste artefato para alcançar este objetivo.

- Hoje será o dia de ATOX, aquela que habita minha volúpia. – Ela resmunga mexendo na panela de barro e uma substância vermelha e gelatinosa vai se formando. Ela mistura isso ao alimento que logo é acrescentado à próxima refeição de Galtes.

Mais tarde, sem imaginar onde residia seu maior problema, o cavaleiro devora toda aquela delicia. A carne e as hortaliças estavam tomados daquele tempero... o cheiro de camomila empesteava o ambiente o acompanhando até o final da refeição. Galtes tem agora pela frente, o quarto e o sono dos justos.

Mais uma vez ele sonha.

Ali perto em seu quarto, Lemira faz um pequeno ritual onde entra em transe e finalmente pode tocar o véu dos sonhos separando uma parte de si... a volúpia para ir em direção a Galtes.

No sonho de Galtes, ele está vestido de armadura de guerra, ele caminha por um lindo bosque empunhando sua espada.

Ao longe, entre a floresta um brilho intenso atrai a sua atenção.

Ele se aproxima do brilho e descobre uma espada muito bonita adornada com pedras preciosas, vários escritos rúnicos ao longo da lâmina e com a decoração de uma caveira na ponta dela.

Brilhando como o sol ela sibilava com a seguinte melodia:

- Venha Galtes... venha para mim... Sou tua salvação...

Seduzido, o cavaleiro se aproxima da espada. Quando a empunha uma presença com a fragrância da camomila está a seu lado tateando suavemente a mão que empunha a espada mágica. Era Atox, uma daquelas que o assediaram dias atrás. Ela tem um corpo esbelto e cabelos curtos é uma linda dama e desfila num vestido branco transparente que mostra seu corpo. Pegando no cabo por cima das mãos dele levemente o beija tentando tirar-lhe a espada. Mesmo tentado ele não a solta. Contrariada, ela flutua, o vestido voa para longe e ela agora está nua, deitando-se sobre a espada com seu sexo praticamente esfregando no rosto do jovem.

Ele lambe os grandes lábios passando pelos pequenos... É quando lágrimas viscosas transparentes descem da fenda rosada da dama. O gosto é de Camomila como o tempero da comida que ele devorou horas antes. Sendo a maior arma de Atox, essas lágrimas, se bebidas, lhe dará fome infinita de sexo, ou seja, ele fará sexo até sua última energia!

O jovem cai na armadilha e se embriaga do líquido lambendo e chupando tudo até a última gota. O grelo da dama se intumesce e ela geme cada vez mais forte. Sem querer Galtes roçava sua língua e a barba mal feita daquela caverna encharcada e as sensações inebriantes preenchiam a espectral levando-a ao êxtase completo.

Lemira, ali perto, está em uma cama humilde e se contorcia e gemia de prazer enquanto mantinha seu transe magico.

Ele tira o rosto da boceta de Atox e seus olhos ficaram totalmente brancos. Ele parecia insano. Ela desce da espada e foca em desarmar o cavaleiro com sexo insaciável. A espada fica ao lado de Galtes e a armadura se desfaz no corpo do nobre. Como é um sonho, ele assume uma forma totalmente insana... um homem com um falo mais avantajado do que o normal. As veias pulsam e a chama arde em seu corpo!

Ele puxa a dama pelas pernas e a põe de quatro e mete seu pau violentamente no seu nó de carne entre as nádegas fazendo movimentos rápidos e repetitivos. Ele faz Atox gemer de prazer. Prende seus tornozelos com as mãos juntando as pernas e enfia com tudo no mesmo lugar como se ela fosse uma boneca. Ela quase desmaia. Ficam nessa posição por um longo tempo e a sede de prazer dos dois gera uma imagem épica de sucessivas estocadas, com cada vez mais intensidade. Parecia o mesmo ímpeto da guerra, onde se usava a violência para matar. Aqui a mesma violência usada para dar prazer e a espectral estava sendo empalada sem reclamar. A medida que se intensificava aquele vai e vem ela se empinava ainda mais para oferecer uma metida mais profunda mas ao mesmo tempo era puxada e esticada pelas pernas. A outra mão de Galtes se concentrava nos seios da bela que eram puxados com a mesma intensidade e ritmo das pernas aprofundando ainda mais as estocadas.

Lemira está perdendo o controle do ato. Agora está plenamente encharcada tanto em seu sexo, quanto no ânus guardados por suas roupas. O transe está falhando.

Na loucura do momento Atox, sente desfalecer e se prepara para fugir do assédio porém o cavaleiro a persegue e quando a captura, a encosta a uma arvore e mete em sua vulva. O membro é tão enorme que ele pode controlar o movimento a certa distância... como agora o falo roça no grelo Atox ultrapassa seu limite e goza soltando um jorro por entre as pernas.

Galtes ainda não gozou.

Ele a põe sobre uma rocha fria o que aumenta a excitação da espectral, e numa nova estocada lenta, seguida de mais algumas fortes ela goza num outro jorro.

Galtes a colocou naquela posição para meter novamente em seu botão de trás... em função do descontrole de Lemira, o disfarce acaba... Galtes pôde então lutar contra o ímpeto de fazer mais sexo mas ainda a segura pelo cabelo empalando-a novamente em estocadas cada vez menos vigorosas, ainda sente vontade mas fica um pouco fraco o que diminui o efeito do líquido. Nisso, acaba notando a armadilha move seus cabelos tendo acesso ao pescoço... é o suficiente.

Com Sakrooz em sua mão direita ele não pensa duas vezes...corta a cabeça da etérea.

Exausto, ele cai para trás.

Acorda do sonho. Sakrooz se materializou, está ao seu lado.

Lemira sai do transe. Corpo suado, ela segue em direção de um rio ali perto. Mesmo á noite ela caminha de pés descalços e vai tirando as partes de sua roupa. Ela entra no rio sentindo como se sua cabeça não fizesse mais parte do seu corpo. Era uma parcela dela que se foi.

- Presunçosa Atox. Preciso melhorar isso!

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