Suna
Lemira resolveu se aproximar do cavaleiro. Aproveitando uma
simpatia inicial de dias atrás. Ela o procura no campo enquanto este estava
cuidado de seu cavalo.
- Bom dia meu senhor, a comida tem sido de seu gosto? – Retira
o cabelo do rosto e relaxa num sorriso tímido.
- Sim jovem dama, ultimamente este é o prazer menos nocivo
que tenho tido.
- Sua serva poderia lhe satisfazer de alguma outra maneira? –
Aquela proposta era no mínimo insólita, porém, interpretou que a mulher ali a
sua frente não tinha qualquer ligação com seu tormento privado.
- Sim, lhe encontrarei antes do amanhecer na cozinha para
falarmos mais a respeito – Galtes sentia que o fortalecimento da virilidade
física lhe ajudaria a retomar o equilíbrio espiritual e a estabilidade
psicológica.
- Como quiseres milorde, prove este doce que acabei de fazer.
Está fresco! Ela lhe dá uma pequena tigela com algumas frutas desidratadas misturadas
a uma espécie de molho de melado com aroma de amêndoas e sabor delicioso
acentuando a doçura.
- Muito obrigado! – Ela se afasta calmamente enquanto ele
come.
As horas passaram e finalmente o horário combinado chegou. Os
dois se encontraram e, em meio a conversas, algumas liberdades foram tomadas.
Galtes começara a sentir-se tranquilo com o contato físico, e Lemira estava
interessada no desfecho de sua saga com objetivo em Sakrooz.
Imaginou que talvez pudesse ter os dois, a espada e o
cavaleiro.
Deu-lhe o carinho que pedia, no entanto não se estendeu muito
ao ponto de uma intimidade. Galtes até que tentou, mas a dama sabia que a chave
não estava naquele momento. Era uma receita com muitos ingredientes, e ainda
não estava na hora de colocá-los no forno. O cheiro, o gosto... tudo a preparou
para uma nova investida... mas nos sonhos ela era mais forte. Aquela excitação
inicial, a qual lhe lubrificara, deu a determinação para mais um embate.
- Hoje tenho certeza de que dormirei feliz minha dama, teus
lábios me conduziram aonde devo ir – disse Galtes, feliz saindo dali e
sorrindo. Ele entra na casa e se prepara para sua cesta noturna antes de
dormir.
Lemira deita-se em seu leito humilde e pensa em tudo o que
aconteceu. Sentiu mesmo que podia ter os dois. Porém decidiu focar em seu maior
objetivo. A espada Sakrooz. Ela entra em transe...
- Suna... minha inocência vá! Confio em ti para finalmente
tirar deste a Sakrooz!
Ao recolher-se o cavaleiro cingiu sua fronte com óleos e
perfumes para que tivesse uma noite agradável. Ele adormece.
Ao abrir os olhos no sonho ele se depara com uma fonte. E de
dentro do espelho da fonte ele vê saindo do reflexo da água, como uma sereia, a
adolescente Suna. Esta mulher é mais jovem e, diferente de seu primeiro
encontro, ela está com uma roupa leve mas que não esconde nada.
Era uma mulher bela porém franzina e de traços delicados. Mãos
com dedos finos e corpo adolescente. Porém tinha seus encantos. Na verdade, ela era parecida com as mulheres que
ele conhecera na corte. A única peculiaridade era o formato e tamanho de seu
cabelo. Uns cachos arrumados na forma de um triangulo.
- Cavaleiro, não tenhas medo, eu sou Suna, e estou aqui para
satisfazer-te. Vamos esquecer Sakrooz, só quero te dar o meu gozo.
A jovem aproxima-se lentamente como uma gazela. Ela olha
atentamente todo o corpo do cavaleiro. Ele está com a cota de malha por cima de
mais e mais roupas. Diferente do mundo real, ele aparentava um descuido com a
aparência, na verdade revelando como ele estava mentalmente dentro. Ela passa
para sua frente e começa a toca a lateral de seu rosto na barba desgrenhada e
por fazer do jovem, roça gentilmente em seu membro por debaixo da calça. Suas
duas mãozinhas quentes e aconchegantes pousam o já rijo falo e se livram das
calças. Galtes ofereceria resistência se tivesse diante de si uma mulher
abrutalhada como Kareshe, ou até mesmo uma voluptuosa como Atox, porém, aquela
menina não lhe oferecia perigo e ele se deixou levar.
Ela se ajoelha e acaricia o cajado já envolto em seiva.
Coloca-o pra fora da calça e começa a lamber. Depois chupar e num ímpeto quase
o engole para depois se concentrar na glande. Com linguadas circulares ela
derrete o guerreiro que já não mantém a guarda e se entregando àquele carinho. Sua
confiança estava em Sakrooz que certamente viria salvá-lo como das outras
vezes.
A menina agora se levanta e roça a perna na lateral do
cavaleiro e aos poucos começa a flutuar. Com o membro exposto ele presencia a
pequena e encharcada gruta da dela ir se encaixando naquele tenso e latejante
membro. O mordaço se impunha como um túnel quente e levemente áspero. Isso se
dava devido a rosa desabrochada e seus lábios íntimos serem menores do que o
saliente ainda confuso de Galtes.
- Era isso que você queria fazer com Lorraine? – ele fica
surpreso... Como ela poderia saber algo sobre Lorraine, como ela poderia saber
da orgia que tiveram na corte? Aquele segredo devia seguir com ele para o
túmulo e aquela espectral tornava-se um perigo para a sua sobrevivência. Esta
situação fez com que Galtes resistisse à sedução da criança que neste momento
subia e descia naquela vara como se estivesse amarrada por cabos que a
suspendiam. Ela gemia e urrava de prazer e Galtes sentia o cheiro gostoso de
sexo e ia enfiando seu membro cada vez mais mesmo sem ter um apoio, mas não
poderia se entregar, afinal a garota escondia seu segredo mais perigoso. O
problema é que a jovem, a exemplo das demais parcelas de Lemira, estava se
entregando à paixão do sexo desviando-se do objetivo que era a espada Sakrooz.
Lemira inclusive tocava seu sexo, e sentia ardentemente cada
estocada, e cada evolução que a jovem vazia naquele balé de luxuria e prazer. Como
a movimentação dependia dela, ela subia e descia sofrendo com o tamanho do falo
do cavaleiro que a tocava profundamente aumentando sua excitação e lambuzando a
estaca do Jovem.
A situação foi chegando a um nível de excitação que tanto ela
quanto Galtes gozaram juntos... porém como ela era leve, exausta mantinha-se
como que empalada pelo veio, bruscamente atada ao mastro teso do guerreiro que
a segurava numa espécie de espeto. Abraçando ela com o membro ainda dentro
dela, a espada surge a sua direita. Suna pode vê-la e nesse momento toca na
joia em cima da guarda, porém ele estoca a jovem na lateral. A menina desfaz-se
como um monte de areia ali ainda retida pelo sexo ao cavaleiro...
Neste momento, olhando o membro ele se recorda que aquilo era
apenas um sonho e que a menina não oferecia perigo. Porém era tarde demais... Era
muito terror para a mentalidade medieval do jovem. Ele faz o sinal da cruz convulsivamente
até que não sobre mais nada da etérea. Ele sente um aroma de amêndoas e tenta
lembrar das feições das três espectrais e compara com Lemira. Seria aquilo uma
pista do seu subconsciente?
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