Intimidade Digital
Henrique era um cara de meia idade, sempre cercado de amigos e nas noitadas.
As amigas não compreendiam por que ele não tinha namoradas. Eles se conheciam todos da epoca de faculdade e depois continuaram a amizade.
Não que não houvessem interessadas mas ele nunca se permitia contextos românticos.
Clara, uma mulher livre e decidida, que ele havia conhecido uns dois anos antes e estavam saindo muito com a galera, se interessou nele.
Foram no máximo duas investidas mas ele não correspondeu. Preferia zoar, dançar e conversar.
Certa noite Clara, zapeando numa rede social, esbarrou com uma foto sensual de um cara assim do porte de Henrique. Na foto não aparecia o rosto, mas as descrições batiam com as do amigo: Alto, barriguinha de Chop, peludo nos braços e pernas grossas.
Ela tinha que ver mais. A Foto estava num perfil de uma amiga em comum e ela foi seguindo até achar o perfil dele.
Era uma palavra em Alemão "Liebhaber" significava "O amante". na foto do perfil havia um lobo com o fundo em vermelho.
O perfil era particular e ela pediu autorização para acessar, mas com seu perfil secundário usado somente para paqueras com o nome de "Branca".
a foto do perfil dela era uma pomba branca com um fundo azul.
Levantou, foi tomar um banho e um suco com pão e, quando voltou o Amante havia aceitado e deixou duas mensagens de boas vindas no particular.
Ela viu que ele estava on line e puxou conversa.
Ele a tratou cordialmente e falou do propósito do perfil, que era muito tímido mas nas fotos conseguia se libertar e ser mais eficiente com as mulheres virtuais.
Ela achou aquilo interessantissimo, e foi se aprofundando na conversa. Se apresentou, Branca, uma professora de universidade, solteira e feliz.
Abria as fotos dele e imaginava o rosto do amigo no corpo que mostrava nas fotos.
Eram fotos inspiradas e compensavam com beleza artistica a falta de estetica mais comum nesses tipos de arte fotografica com modelos de corpos perfeitos.
Enfim, o interesse inicial de balada foi se transformando em um encanto repentino de conhecer mais ainda aquele homem misterioso e tímido.
Chega um momento em que ele foi ousado. Falou que tinha uma pasta de impublicáveis que guardava a sete chaves. Mas apenas respondendo a perguntas dela, nada intencional.
"Por que guarda fotos que não pretende mostrar pra ninguém?"
"Porque aprendi a ter um amor próprio que me faz duplicar as mesmas fotos sensuais que fazia com nu, inteiro e sem filtros."
"Sabe, aqui te conhecendo, achei um cara legal. Fiquei ligada nas fotos e no que você escreve sobre si... mas confesso que fiquei curiosa com essas fotos impublicáveis"
O cursor demorou piscando.
Ela achava que tinha ido longe demais...
E se ele tinha um tipo de bloqueio?
E se as fotos não existissem e ele só blefou?
Ela notou que ele havia lido mas por que diabos não respondia?
“Você gostaria mesmo de ver essas fotos?”
Ela esfregou os dedos entre as mãos e voltou a digitar...
“Olha, você me pareceu respeitoso até agora... mas eu noto que no fundo no fundo está querendo se exibir para as mulheres, caso contrario não teria nem o perfil. Quero que entenda que se eu cheguei até aqui foi de livre vontade... pode me mostrar e confie em mim para guardar seu segredo...” mas ela relutou e apagou toda a mensagem reiniciando a frase...
“Manda que eu quero avaliar detalhadamente!”
Ele leu e estava demorando a mandar. Ansiosa ela levantou da cadeira e foi buscar um sorvete na geladeira...
Quando voltou, haviam três fotos no modo secreto, com exibição única após se abrissem.
Ela abriu a primeira... Era uma versão das fotos que ela tinha gostado mais... era ele de lado, na foto do perfil o pênis estava encoberto pelo lençol. Nessa ele estava completamente exposto e teso... como se a convidasse a um oral.... antes de fechar, examinou minuciosamente, cada veia, a tonalidade e os detalhes... fechou a foto...
Já respondeu diretamente essa primeira imagem: “Delicia viu?”
Enquanto ela abria a segunda ele colocou um emoji de coração na resposta dela.
Abriu a segunda... Na foto original ele estava sentado com um travesseiro cobrindo sua pélvis e a barriga. Na foto que abriu estava sem nenhuma proteção, com o membro completamente exposto e relaxado. Não poderia ser mais maravilhoso, adorava ver fotos de “pintos murchos” por que nessas fotos, os homens demonstram que realmente estão fazendo as fotos por amor, e fora que pinto duro é relativamente fácil de mandarem pra ela... diariamente!
Respondeu diretamente também esta imagem: “agora você me surpreendeu positivamente! Essa foi Fofa!”
Abriu a terceira. Nesta foto parecia uma sequencia da anterior mas com um cose maior na barriga e no membro e ele estava beeem diferente. Maior e mais ameaçador... mas definitivamente delicioso aos seus olhos admirados.
Respondeu: “Ai sim...”
Ele reagiu com um coração no comentário dela.
Ela resolveu se abrir...
“mamava fácil até receber o leitinho!”
Henrique demorou a responder... parecia que estava se acostumando com o que acabara de ler... ela realmente estava interessada nele... sentia que podia se abrir e mandar mais fotos.
Ela não esperou... queria ter mais um vislumbre daquela delicia que estava sentindo. Sua grutinha já estava úmida e ela mexia as pernas pra disfarçar. Estava sozinha em casa e colocou dois dedos dentro da calcinha acariciando o sexo... lembrando das fotos e decidiu continuar o jogo... ia conseguir o que fosse possível daquele objeto novo de prazer.
“Tem mais ai? Manda que eu avalio... já vou avisando que sou sincera!”
Henrique se sentiu mais seguro e procurou nos arquivos as mais picantes. O jogo começou!
Clara começou a receber fotos que não estavam mais no modo oculto e única exibição... Podia admirar a preocupação do amigo com a parte artística. Eram belas fotos de um homem sensual por si só, sem a menção da tal estética do belo... tinha muitas fotos onde seu torso se dobrava e fazia pneuzinhos... mas o prato no total, geralmente era saboroso demais pra se prender a esses detalhes... e o membro... ela curtia ficar imaginando aquele membro lhe fazendo feliz... explorando ele com a boca, se fartando em uma orgia sem fim... aquilo lhe excitava tanto que gozou entre uma foto e outra... só pela força da imaginação e num carinho sem intenção. Mas a medida que as fotos foram ficando mais “pesadas” ela se conduziu a um grande e delicioso gozo movendo os dedos com mais vontade, entrando e saindo de seu sexo já encharcado.
Respondia Henrique com áudios, cada vez mais sofridos enquanto se tocava...
“Deliciosa essa foto... posso sentir ele me penetrando a boca...” “Como você consegue isso? mexer com meu juízo... por favor continue, me surpreendeu demais...”
E ele: “Estou ficando louco aki... estou tocando nele agora... quer ver?”
Ela foi para o quarto e pegou alguns brinquedos para incrementar...
Eles já estavam on line a pelo menos 2 horas, entre fotos e diálogos... mas o prazer só aumentava, dos dois lados.
“Quero, quero ver!”
Henrique pegou o celular e gravou um vídeo onde mostrava o membro altamente teso, chega brilhava de tanto desejo... aquilo liberou uma fêmea no cio em Clara... ela estava alucinada com aquela experiência, como o vídeo ficou fixado, ela repetia e se imaginava sentando naquele falo com vontade, enquanto fazia isso com seu consolo, no conforto do quarto, agora testemunha de seus gemidos e de sua mais sincera gozada da noite...
Ela gravou o áudio de toda a jornada ao gozo e mandou para Henrique.
Ele havia parado para comer algo e quando voltou, se deparou com aquele áudio inspirador... foi mais do que suficiente para que ele tocasse uma em sua homenagem e assim os dois gozaram gostoso... cada um de sua maneira.
Relaxados, eles começaram a conversar sobre a vida e tudo mais... Clara quase se entregou, pois queria que ele mostrasse o rosto e tirasse sua dúvida de uma vez por todas...
Foi quando ele disse que ia tomar um banho por que estava muito quente... ela pensou o mesmo e já ia se despedindo... quando ele deixou uma pergunta.
“Gostaria de me acompanhar no banho?”
Clara sentiu que as apostas haviam aumentado e muito naquele momento. Pensava em como ele faria, pensava em como aquele homem estava melhorando seu sábado à noite... pra quem ia assistir um filmezinho e dormir tranquila, aquela aposta era um fechamento maravilhoso demais pra um lance virtual.
“Eu adoraria!”
Henrique havia blefado... aquelas jogadas pra finalizar com chave de ouro... ele pensava que certamente ela iria declinar do convite e os dois iriam se despedr.... ao topar ela moveu seu motor de safadeza a estratosfera... pensava nhoque faria... afinal, a vídeo chamada poderia potencializar algo que ele evitava nas fotos. No fundo no fundo ele tinha suas criticas ao porte corporal...
Num instante resolveu: Ah foda-se! Essa noite já foi foda até aki... o máximo que vai rolar é ela me ver alguns minutos e fechar a câmera... vou arriscar!
O celular de Clara tocava para vídeo chamada... Ela não podia acreditar que O Amante iria lhe trazer pra dentro de um banho... um cara que ela acabou de conhecer... e estava passeando nas vontades deliciosas dela...
Aceitou
Na vídeo chamada ela posicionou a sua câmera de forma que não se pudesse ver seu rosto completamente, o que foi ajudado pela luz bem fraca do quarto escuro. A câmera filmava por dentro do box com a porta aberta mostrando bastante do corpo do amigo, exceto seu rosto, enquanto a agua descia por ele. Henrique se libertou... passava o sabonete pelo corpo, não fez nenhuma ação artificial, estava ali, inteiro se mostrando para uma mulher que acabou de conhecer... estava sentindo um enorme prazer em fazer aquilo... algo singular, diferente de uma relação sexual em si, mas que lhe dava muito prazer igualmente.
Do seu lado, Clara não podia acreditar, agora podia ver todos os detalhes que tanto gostou ali, ao vivo, naquele homem enigmático. Pegou um vibrador e colocou dentro da vulva, agora toda melada só de presenciar aquela cena... regulava no controle a intensidade... e a medida que avançava a ligação e ele mostrava mais, ela intensificava as vibrações ate que gozou de chorar, uma forma bem romântica e deliciosa de fazer isso. Era uma experiência única como a de Henrique...
Depois do banho ele desligou a chamada e ela se recompunha... estava nua na cama e conversavam besteiras, sobre aquela experiência... marcaram de se falar na semana seguinte e iam mais longe na próxima... queriam se encontrar, mas preferiram avançar mais nos fetiches pra depois se conhecerem pessoalmente.
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